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Publicações

Estão disponibilizadas publicações produzidas pelo CNPq ou em convênio com a agência.

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Anais - Confêrencia SPCT Fase II - Belém - 2008
CNPq
Denise de Oliveira, Everton dos Santos, Márcia de Brito (orgs.)

Amazônia Revelada - os descaminhos ao longo da BR 163 (2005)
CNPq/DNIT
Maurício Torres (org.)


Uma proposta de Política Nacional de Memória da Ciência e da Tecnologia (2003)
CNPq
Relatório da Comissão Especial



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Memórias da C&T – Série Produção Científica Brasileira:

A Série Produção Científica Brasileira tem como finalidade divulgar os resultados das pesquisas financiadas pelo Conselho, oferecer material inédito de consulta para pesquisadores e público interessado e dar a conhecer a riqueza das ações desenvolvidas pelos pesquisadores e cientistas brasileiros apoiados pelo CNPq.


Volume I
CASTRO FARIA, também um arqueólogo

Tania Andrade Lima
Memórias da C&T – Série Produção Científica Brasileira

'Luiz de Castro Faria'

(São João da Barra/RJ , 5 de julho de 1913 — Niterói/RJ, 16 de agosto de 2004) antropólogo, professor, biblioteconomista, museólogo brasileiro e, como o artigo indica, também um arqueólogo.

Breve biografia

Mestre de várias gerações de professores e especialistas no vasto campo da Antropologia, o Professor Luiz de Castro Faria começou a sua trajetória profissional em 1938, participando, como representante do Museu Nacional - MN e do Conselho de Fiscalização da Expedições Artísticas e Científicas - CFE, da última grande expedição etnográfica do século XX, a Expedição à Serra do Norte que foi chefiada por Claude Lévi-Strauss.

Desde 1936 era "praticante gratuito" do MN e finalizava também o curso sobre Museus, onde ministrou seus primeiros seminários sobre Etnografia, Arqueologia e Antropologia física. Teve também intensa participação nas atividades culturais da cidade, participando do círculo de intelectuais (em torno de Rodrigo Mello Franco de Andrade) ou fundando o Movimento Social Brasileiro, onde deu seus primeiros cursos sobre literatura brasileira. Ele tem a sua vida profissional reconhecida menos pelos títulos acadêmicos que ostenta, como os de professor emérito das duas universidades às quais serviu por mais tempo, a UFRJ e a UFF, ou pelas incontáveis teses que orientou, mas, principalmente, pelo exemplo de seriedade intelectual aliado à dignidade pessoal que sempre passou para seus alunos. É, certamente, o decano da Antropologia brasileira. Fundador e grande incentivador dos cursos de Antropologia da Universidade Federal Fluminense - UFF e de Antropologia Social no MN.

Além das orientações de teses e dos inúmeros trabalhos acadêmicos e de divulgação científica publicados desde a década de 1940, Castro Faria pronunciou centenas de palestras e conferências, organizou e presidiu simpósios, seminários e congressos. Vários dos seus pronunciamentos estão agora reunidos nos dois volumes de "Escritos Exumados". As suas aulas sempre foram famosas e atraíram alunos do país inteiro e também de diferentes ciências que não somente da Antropologia.

Foi fundador e o primeiro presidente da Associação Brasileira de Antropologia - ABA (1954/1956) da qual nunca se desligou. Foi membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC, da Sociedade Brasileira de Genética, da Sociedade Brasileira de Anatomia e da Sociedade Brasileira de Geografia. Dentre as associações estrangeiras, pertenceu à American Anthropological Association, USA, ao Royal Anthropological Institute of Great Britain and Ireland, às Societé d'Anthropologie de Paris, Societé d'Ethnographie Française, American Association of Physical Anthropology e à Associación Latino Americana de Sociologia - ALAS.




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