Publicações
Estão disponibilizadas publicações produzidas pelo CNPq ou em convênio com a agência.
Para intercâmbio ou para a distribuição de publicações entre em contato com o Centro de Memória:
4ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
CGEE/2010
MCT
Recomendações da 4ª Conferência Nacional de C,T & I para o Desenvolvimento Sustentável(2011)
CGEE/2011
MCT
Anais - Confêrencia SPCT Fase II - Belém - 2008
CNPq
Denise de Oliveira, Everton dos Santos, Márcia de Brito (orgs.)
Uma proposta de Política Nacional de Memória da Ciência e da Tecnologia (2003)
CNPq
Relatório da Comissão Especial
Desafios em C&T no Brasil
Metodologia Experimental - Desenho Industrial (1984)
Gui Bonsiepe (Coordenador)
Petra Kellner, Holger Poessnecker
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Memórias da C&T – Série Produção Científica Brasileira:
A Série Produção Científica Brasileira tem como finalidade divulgar os resultados das pesquisas financiadas pelo Conselho, oferecer material inédito de consulta para pesquisadores e público interessado e dar a conhecer a riqueza das ações desenvolvidas pelos pesquisadores e cientistas brasileiros apoiados pelo CNPq.
Volume I
CASTRO FARIA, também um arqueólogo
Memórias da C&T – Série Produção Científica Brasileira
'Luiz de Castro Faria'
(São João da Barra/RJ , 5 de julho de 1913 — Niterói/RJ, 16 de agosto de 2004)
antropólogo, professor, biblioteconomista, museólogo brasileiro e, como o artigo indica, também um arqueólogo.
Breve biografia
Mestre de várias gerações de professores e especialistas no vasto campo da Antropologia, o Professor Luiz de
Castro Faria começou a sua trajetória profissional em 1938, participando, como representante do Museu Nacional -
MN e do Conselho de Fiscalização da Expedições Artísticas e Científicas - CFE, da última grande expedição
etnográfica do século XX, a Expedição à Serra do Norte que foi chefiada por Claude Lévi-Strauss.
Desde 1936
era "praticante gratuito" do MN e finalizava também o curso sobre Museus, onde ministrou seus primeiros
seminários sobre Etnografia, Arqueologia e Antropologia física. Teve também intensa participação nas atividades
culturais da cidade, participando do
círculo de intelectuais (em torno de Rodrigo Mello Franco de Andrade) ou fundando o Movimento Social Brasileiro,
onde deu seus primeiros cursos sobre literatura brasileira. Ele tem a sua vida profissional reconhecida menos
pelos títulos acadêmicos que ostenta, como os de professor emérito das duas universidades às quais serviu por
mais tempo, a UFRJ e a UFF, ou pelas incontáveis teses que orientou, mas, principalmente, pelo exemplo de
seriedade intelectual aliado à dignidade pessoal que sempre passou para seus alunos. É, certamente, o decano da
Antropologia brasileira. Fundador e grande incentivador dos cursos de Antropologia da Universidade Federal
Fluminense - UFF e de Antropologia Social no MN.
Além das orientações de teses e dos inúmeros trabalhos
acadêmicos e de divulgação científica publicados desde a década de 1940, Castro Faria pronunciou centenas de
palestras e conferências, organizou e presidiu simpósios, seminários e congressos. Vários dos seus
pronunciamentos estão agora reunidos nos dois volumes de "Escritos Exumados". As suas aulas sempre foram famosas
e atraíram alunos do país inteiro e também de diferentes ciências que não somente da Antropologia.
Foi fundador
e o primeiro presidente da Associação Brasileira de Antropologia - ABA (1954/1956) da qual nunca se desligou.
Foi membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC, da Sociedade Brasileira de Genética, da
Sociedade Brasileira de Anatomia e da Sociedade Brasileira de Geografia. Dentre as associações estrangeiras,
pertenceu à American Anthropological Association, USA, ao Royal Anthropological Institute of Great Britain and
Ireland, às Societé d'Anthropologie de Paris, Societé d'Ethnographie Française, American Association of Physical
Anthropology e à Associación Latino Americana de Sociologia - ALAS.
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